ERVAS CURATIVAS: ANGICO BRANCO DO MORRO


Árvore Brasileira: O Angico Branco do Morro

De nome científico anadenanthera peregrina, e pertencente à família das Mimosoideae – Leguminosae, o anginco branco do morro é árvore nativa brasileira, cuja ocorrência maior se dá, de forma natural,  nas seguintes regiões: sul da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e no Distrito Federal. Classificada como arvoreta perenifólia, é árvore de pequeno porte que não alcança mais do que 15 metros de altura, estando em condições muito apropriadas. Seu tronco pode ter entre 20 a 40 centímetros de diâmetro; isto na região do Cerrado; mas até 25 metros de altura e 60 centímetros de diâmetro, na idade adulta, na Floresta Estacional Semidecidual, no noroeste do Paraná.

As folhas do angico branco do morro possuem folíolos coriáceos, nítidos, frequentemente falcados,  estando com pinas entre dez a 18 jugos, seus folíolos possuem entre 40 a 60 jugos, uninervados, nítidos e glabros. Já as suas flores são reunidas em inflorescências e, seus frutos são de coloração marrom, estando cada um, com 10 a 25 centímetros de comprimento, e 17 a 25 milímetros de largura, contendo entre 10 e 15 sementes, cada uma.

A madeira do angico branco marrom também é considerada madeira de grande qualidade. Possui superfície lustrosa e lisa ao tato; cheiro indistinto e sabor fracamente adstringente. Própria para construção civil, para produção de celulose e para lenha. Além disso, a partir da casca pode ser extraído corante largamente utilizado para o tingimento de tecidos e roupas.

Trata – se de uma espécie que está entre as 56.000 catalogadas na flora brasileira. ainda não muito estudada, é espécie pioneira, comum na vegetação secundária, principalmente na fase de capoeirão. Estimativas atuais indicam a existência de 5 a 10 espécies de gimnospermas, 55.000 a 60.000 espécies de angiospermas, 3.100 espécies de briófitas e 1.200 a 1.300 espécies de pteridófitos.

Sua floração acontece sempre entre os meses de setembro a novembro em São Paulo, já  em dezembro, nos demais estados de sua ocorrência natural. Já a frutificação, por sua vez, ocorre de agosto a novembro, no Paraná e em São Paulo. O processo reprodutivo, em plantios, inicia por volta dos cinco anos de idade da árvore.

A árvore também tem sido largamente usada, por suas propriedades, na fabricação de cosméticos que atendam à linha chamada brasileira. Pode ser vista como propriedade principal em cremes, em xampus, em sabonetes, colônias e outros produtos para a pele.

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