ERVAS CURATIVAS: CIPÓ DE SÃO JOÃO
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Por
Dalu de Azevedo
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Árvore Brasileira: Cipó de São João
De nome científico Pyrostegia venusta, e pertencente à família das bignoniaceaes, esta árvore brasileira chamada de cipó de são joão é tratada na cultura popular como sendo uma das árvores brasileiras de maior uso medicinal que se tem conhecimento. Também chamada por outros nomes como cipó-de-são-joão, cipó-vermelho, flor-de-são-joão, cipó-bela-flor, marquesa-de-belas, cipó-pé-de-lagartixa, cipó-de-lagarto em algumas regiões em que é muito presente, está classificada como árvore de uso medicinal, e também na categoria das trepadeiras. Originária do Brasil, e presente na América do Sul, sua luminosidade se dá em sol pleno, e seu ciclo de vida é o perene.
O cipó de são joão é uma árvore trepadeira, largamente utilizada em decorações, principalmente na decoração de uma das festividades mais tradicionais do país: a festa de São João que ocorre anualmente nas cinco regiões, mas que tem sua maior identificação e suas raízes no nordeste. O cipó de são joão é uma árvore que produz muitas inflorescências, as quais são todas compostas de pequenas flores alongadas, de coloração alaranjadas. Destacam-se em pleno inverno, o que chama muito a atenção.
Como é uma árvore originária do Brasil, pode ser encontrada em toda a extensão territorial.
Já que o cipó de são joão é árvore trepadeira, que pode, inclusive, ser encontrada em beiras de estradas. Sua presença é muito forte em particular no sul de Minas Geras, mais especificamente na Br 265, entre os municípios de Ilicineia e Boa Esperança. Muito vistosa, por conta de suas flores alaranjadas, chama a atenção de todos que passam pela rodovia. Mesmo assim, linda de ser vista, é considerada como uma árvore invasora no campo, que mesmo sendo utilizada vastamente como recurso medicinal, se ingerida por gado, pode causar problemas ao animal, levando-o até mesmo à morte.
O cipó de são joão também é comum de ser vista em barrancos e cercas-vivas. Do gênero pyrostegia, e da ordem das lamiales, está na divisão das magnoliophytas, da classe das magnoliopsidas. Sua multiplicação ocorre por meio de sementes. A florescência acontece sempre no mês de maio e costuma se estender até o princípio de setembro, marcando a chegada da primavera. Mas, de acordo com os botânicos, pode haver algum tipo de variação nesse período, por conta das diferenças climáticas.
Pode ser usada também em pergolários, treliças e caramanchões. É uma árvore que precisa ser cultivada em solo fértil, deve ter regas frequentes, e sempre em pleno sol. Também multiplica-se por estaquia.
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