LENDAS: O GUARANÁ
Conta uma lenda indígena que o guaraná, essa fruta saborosa com a qual se faz deliciosa bebida, muito apreciada, nasceu do seguinte modo: Um casal de índios maués, de uma aldeia distante, sentia-se muito triste, pois, apesar de casados há muitos anos, ainda sonhavam com um filhinho que lhes alegrasse o lar. Eram ótimos caçadores e cultivavam a mandioca, com que faziam farinha; cultivavam ainda o milho e o fumo. Como os demais índios, eles adoravam Tupã, Jaci e outras divindades.
Certo dia, depois de muito lamentarem aquela vida, pela ausência de um filhinho, pediram a Tupã que lhes concedesse uma felicidade. O rei dos deuses, conhecendo a bondade dos dois, satisfez-lhes a vontade, dando-lhes um filho belo, muito sadio e bondoso. Os anos sucederam-se depressa e o menino cresceu querido por todos da tribo, devido ao seu caráter e simpatia. Ele era tão bom e possuía qualidades tão admiráveis que despertou o ódio e a inveja de Jurupari, o deus do mal.
Não achando facilidade em vingar-se do menino, Jurupari transformou-se numa serpente e esperou o momento de atacar. O menino atraído por uma fruta saborosa, afastou-se de sua maloca para colhê-la. Aproveitando o momento, Jurupari atacou, mordendo-o. O menino caiu morto.
Os índios, quando notaram a ausência do menino, foram procurá-lo, encontrando-o sem vida, debaixo da árvore. Toda a tribo, pesarosa, chorava junto ao corpo inanimado. Nesse momento um trovão estremeceu a terra e um raio fulminante caiu junto ao pequeno.
Com voz trêmula a mãe do morto falou:
- É um aviso de Tupã! Ele está pesaroso e com pena de todos nós. Ele disse-me que plantássemos os olhos de meu filho. Deles nascerá uma planta que dará frutos saborosos para nossa felicidade.
Obedecendo a índia, eles plantaram os olhos do curumim e deles nasceu o guaraná.
O fruto é negro, com uma película branca que lembra os olhos humanos.
A palavra guaraná significa, na linguagem indígena, “guará” – ser vivo – “na” parecido, semelhante.
Certo dia, depois de muito lamentarem aquela vida, pela ausência de um filhinho, pediram a Tupã que lhes concedesse uma felicidade. O rei dos deuses, conhecendo a bondade dos dois, satisfez-lhes a vontade, dando-lhes um filho belo, muito sadio e bondoso. Os anos sucederam-se depressa e o menino cresceu querido por todos da tribo, devido ao seu caráter e simpatia. Ele era tão bom e possuía qualidades tão admiráveis que despertou o ódio e a inveja de Jurupari, o deus do mal.
Não achando facilidade em vingar-se do menino, Jurupari transformou-se numa serpente e esperou o momento de atacar. O menino atraído por uma fruta saborosa, afastou-se de sua maloca para colhê-la. Aproveitando o momento, Jurupari atacou, mordendo-o. O menino caiu morto.
Os índios, quando notaram a ausência do menino, foram procurá-lo, encontrando-o sem vida, debaixo da árvore. Toda a tribo, pesarosa, chorava junto ao corpo inanimado. Nesse momento um trovão estremeceu a terra e um raio fulminante caiu junto ao pequeno.
Com voz trêmula a mãe do morto falou:
- É um aviso de Tupã! Ele está pesaroso e com pena de todos nós. Ele disse-me que plantássemos os olhos de meu filho. Deles nascerá uma planta que dará frutos saborosos para nossa felicidade.
Obedecendo a índia, eles plantaram os olhos do curumim e deles nasceu o guaraná.
O fruto é negro, com uma película branca que lembra os olhos humanos.
A palavra guaraná significa, na linguagem indígena, “guará” – ser vivo – “na” parecido, semelhante.
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